Na manhã desta sexta-feira, o INCT Klimapolis deu início às ações de campo do Experimento em Mundo Real de Qualidade do Ar em Natal com visitas às Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do Pajuçara e do Potengi. A equipe composta pela vice-coordenadora Judith Hoelzemann, bolsistas e técnicos, buscou apresentar o projeto aos profissionais das unidades e iniciar o diálogo para instalação dos equipamentos.
Com base em dados que indicam uma incidência significativa de problemas respiratórios em crianças com menos de 5 anos nas regiões do Baixo Pajuçara e Potengi, o Klimapolis tem interesse em compreender melhor a distribuição espacial dessas ocorrências. Durante as reuniões, foi proposta a análise de fichas de pacientes e dados do sistema Notifica RN, que possui informações digitalizadas sobre a localização das notificações, com o objetivo de identificar os melhores pontos para a instalação dos sensores.
Na UPA Pajuçara, a reunião contou com a presença do técnico de vigilância sanitária Fábio Lima, do enfermeiro, que também coordena a vigilância epidemiológica da unidade, Alexandre Bezerra, de Cláudia Nascimento, da administração, e de Marcelo Macedo, chefe do VISAMT. Durante a visita, a equipe também avaliou a estrutura do prédio e identificou a parte superior da caixa d’água como um local promissor para a instalação dos sensores, devido à sua altura e à baixa verticalização do entorno.
Alexandre Bezerra destacou a importância da iniciativa: “A gente lida com esses dados todos os dias, então é muito bom ver que eles estão sendo utilizados para ações que retornam benefícios para a sociedade.”
Já na UPA Potengi, a equipe foi recebida por Luzimar, da epidemiologia, e Maria da Cruz, da administração. Foram apresentados os objetivos do experimento e avaliados dois pontos potenciais para a instalação dos sensores: um deles próximo ao telhado da unidade e outro na caixa d’água.
“Esta visita foi o primeiro passo para iniciarmos os Experimentos em Mundo Real em Natal. A iniciativa visa não apenas medir os níveis de poluição atmosférica, mas também subsidiar políticas públicas e estratégias de mitigação voltadas à saúde da população.” Argumenta Judith Hoelzemann.
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